Home Office

O Home Office já era usado por várias empresas (entre elas a Google) e profissionais autônomos. Porém, com a Pandemia esta modalidade de trabalho "explodiu" e hoje é algo que veio para ficar
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Tendência de futuro

Home Office é a grande aposta das empresas para 2019

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PaRCERIAS

Com aplicativos como Skype e WhatsApp, parceria profissional torna-se possível, apesar da distância física

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Melhores Empresas

As 100 melhores empresas que ofereceram Home Office em 2018

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Até 2020 serão 90%

Até 2020 serão quase 90% das empresas em alguma modalidade de trabalho a distância

PARCERIAS COM skype e WhatsApp

Já imaginou como seria sua rotina se não precisasse se deslocar até o trabalho todos os dias? Certamente já, mas saiba que você não é o único. Uma das grandes apostas – nacional e internacional do cenário empresarial – é o home office. Uma pesquisa realizada no primeiro semestre de 2018 pela SAP, Consultoria Brasileira Especializada em RH, mostrou um aumento de 50% no número de empresas brasileiras que aderiram ao trabalho de casa.

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Segundo Allan Abranches, Head da 3HREE Comunicação – agência de publicidade full-service,  analisando o mercado, a M2B Agência PME, que visa o desenvolvimento do pequeno e médio empresário em relação a comunicação e marketing por um preço acessível, optou por atuar home office durante um período pré-determinado e os resultados foram extremamente satisfatórios. Com o novo modelo de trabalho, a produtividade da equipe subiu 30% já nos primeiros meses.

E ela não está sozinha. Muitas empresas brasileiras ou que atuam em cenário nacional, como a IBM, por exemplo, se sentem motivadas a enviar seus colaboradores para casa. Isso mesmo: para trabalhar em casa, em uma estrutura completa em um escritório doméstico. Para a maioria dos profissionais, e até mesmo das empresas, trabalhar em casa, mesmo estando ligado a uma corporação diretamente, ainda é novidade: há muito investimento para implantar e facilitar este tipo de trabalho e a mentalidade do colaborador precisa também se alinhar com a proposta.

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Companias com Home Office em 2020

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Aumento da produtividade do Brasil em 2017

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Trabalho da Dell em Home Office em 2020

Locations

As 100 melhores empresas de Home Office em 2018

Graças à tecnologias como a internet de alta velocidade e os telefones celulares, trabalhar em casa tornou-se cada vez mais fácil. E, à medida que mais empresas oferecem políticas flexíveis de expediente, o mercado de trabalho remoto está se espalhando além dos campos tradicionais de tecnologia da computação e serviços ao cliente.

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Para muitos norte-americanos, essa forma de emprego está se tornando uma realidade. Com o crescimento do trabalho remoto e a flexibilização dos horários, muitos funcionários podem alcançar um equilíbrio na vida, recuperando o tempo gasto no trânsito.

No entanto, nem todas as oportunidades para trabalhar em casa são iguais. O FlexJobs, site norte-americano de vagas de emprego, divulgou sua lista anual das 100 principais empresas com o maior número de postos de trabalho em tempo parcial ou totalmente remoto de 2018, após realizar uma pesquisa com 51 mil companhias.

Os principais setores que oferecem tal regime de trabalho são tecnologia, saúde, vendas, educação e serviços ao cliente. O número de trabalhadores remotos no setor de venda, por exemplo, está aumentando e alcançou, pela primeira vez, o 3° lugar da lista, com empresas como Hibu, Enterprise Holdings e Philips.

“Muitas vezes, o mercado de trabalho remoto se espelha no mercado de trabalho como um todo, e é por isso que vemos campos como o da saúde e da tecnologia com mais empregos remotos”, diz Brie Reynolds, especialista em carreira da FlexJobs. “Esses são alguns dos principais campos para trabalho de modo geral. Eles apresentam funções que podem ser desempenhadas em um ambiente remoto, com o trabalho feito em grande parte por computadores, telefone e e-mail.”
Cinco dos trabalhos remotos mais populares são contador, engenheiro, professor, escritor e consultor. Alguns dos setores que mais estão aumentando o número de trabalhadores em regime remoto incluem matemática/economia, seguros e filantropia.

“Assim como nos últimos meses de 2018, esperamos que 2019 continue a ter um mercado de trabalho favorável, com empresas oferecendo benefícios flexíveis e, assim, com uma competição maior por vagas de emprego e a contratação dos melhores talentos”, afirma Sara Sutton, fundadora e CEO da FlexJobs. “Essa lista mostra que empresas de todos os tamanhos e em todas as áreas podem adotar políticas de trabalho flexíveis para atender às demandas em constante mudança”, finaliza.

O topo da lista ficou com a Appen, empresa de serviços de tecnologia sediada na Austrália. A Amazon, a VIPKID e o UnitedHealth Group apareceram no Top 10 em 2018, com o maior número de vagas remotas. As novidades são as empresas Cisco, Abbott e Sanofi, juntando-se às já conhecidas Health Services, Toyota e Williams-Sonoma. Já as companhias Xerox, CVS Health, Salesforce, ADP, American Express e Humana estão entre as 26 melhores desde a primeira edição da lista, há seis anos.

“Na Humana, nosso compromisso com a saúde e o bem-estar começa no local de trabalho”, comenta Douglas Edwards, vice-presidente de soluções no local de trabalho da empresa. “Apoiamos arranjos de trabalho diversos, desde horários flexíveis até acomodações remotas, para que nossos funcionários possam se dedicar ao máximo. Essa não é só uma maneira de atrair os melhores talentos da área, mas também é essencial para impulsionar nossa estratégia de negócios.”

Lista das Empresas

Veja, a seguir, as 100 melhores empresas para trabalho remoto em 2018:

1. Appen

2. Lionbridge

3. VIPKID

4. Liveops

5. Working Solutions

6. Amazon

7. TTEC

8. Kelly Services

9. Concentrix

10. UnitedHealth Group

11. Williams-Sonoma

12. LanguageLine Solutions

13. Intuit

14. TranscribeMe

15. SYKES

16. Transcom

17. Dell

18. BroadPath Healthcare Solutions

19. Cactus Communications

20. Aetna

21. Robert Half International

22. Appirio, A Wipro Company

23. BCD Travel

24. Hilton

25. AFIRM

26. Magellan Health

27. Commonwealth of Virginia

28. EF – Education First

29. Anthem, Inc.

30. Kaplan

31. SAP

32. Enterprise Holdings

33. K12

34. Syneos Health

35. Leidos

36. Thermo Fisher Scientific

37. Sutherland

38. Amgen

39. Stryker

40. ADP

41. PRA Health Sciences

42. Humana

43. Red Hat

44. Pearson

45. Alight Solutions

46. Wells Fargo

47. VMware

48. Motion Recruitment Partners

49. Gartner

50. U.S. Department of Commerce

51. Fiserv

52. EXL

53. Abbott

54. VocoVision

55. Cisco

56. Philips

57. Salesforce

58. Carlson Wagonlit Travel

59. Direct Interactions

60. JPMorgan Chase

61. PAREXEL

62. Houghton Mifflin Harcourt – HMH

63. Grand Canyon University – GCU

64. Covance

65. CLASS100

66. A Place for Mom

67. Sodexo

68. CyraCom

69. CVS Health

70. BELAY

71. Worldwide101

72. Xerox

73. InVision

74. Change Healthcare

75. Sanofi

76. State of Washington

77. DataStax

78. The Hartford

79. Western Governors University – WGU

80. Shire

81. Cozymeal

82. First Data

83. ServiceNow

84. Haynes & Company

85. JLL – Jones Lang LaSalle

86. ConsenSys

87. American Express

88. GitHub

89. Lenovo

90. Aquent

91. Apex Systems

92. HD Supply

93. General Dynamics

94. Auth0

95. NTT Group

96. Toptal

97. Hibu

98. Ultimate Software

99. Johnson & Johnson

100. Rackspace

Home Office: muitos querem, nem todo mundo faz

Muita gente quer

É fato que muita gente quer ter uma rotina de trabalho que também inclua home office. 62% consideram que o ambiente de trabalho moderno não existe sem a chance de por ter uma jornada de casa, segundo dados do Ibope divulgados na última sexta-feira (27). Não é exatamente a resposta mais direta, então para entender o impacto deste número, vale considerar este outro: o levantamento aponta que 96% acham que modernizar o ambiente em que se trabalha é importante ou muito importante. Ou seja: ficar em casa pode ser um fator fundamental para quem procura um emprego.

No entanto, o home office segue não sendo das práticas mais comuns: 53% dos prifissionais entrevistados relataram nunca poderem fazer trabalho em casa (são 51% deles no setor privado e 68% no público). A realidade então não é para todo mundo, mas este é um número nada modesto se considerar dados até de 3 anos atrás – para se ter uma ideia, 2,6% trabalhadores americanos faziam trabalho remoto mais da metade do tempo em 2015; já o Ibope sugere que este ano no Brasil, são quase 20% dos profissionais.

Além disso, a possibilidade de trabalhar em regime home office ou com flexibilidade de horário está entre as maiores vantagens de um escritório informatizado (41%). 85% chegaram a informar estarem confortáveis com a ideia de reuniões não-presenciais, feitas por teleconferência ou serviços de VoIP.

Seu ambiente do trabalho não vai ser mais o mesmo

O espaço de trabalho vai sofrer grandes mudanças na próxima década, aponta Lucas Teixeira, diretor da WeWork no Brasil. E não vai ficar só no home-office, puffs e fliperamas no escritório. 

Teixeira, 30, está em uma posição interessante para discutir o tema. Líder da empresa novaiorquina de coworking no país, o jovem empresário chefia uma operação que oferece espaços compartilhados para clientes que vão desde funcionários autônomos, até pequenas empresas e gigantes como Facebook e a consultoria McKinsey. Pelo mundo afora são mais de 180 mil membros. É gente interessada em erguer um novo tipo de infraestrutura produtiva, divorciada em definitivo da ideia do trabalho na era industrial. Nada de funcionários encerrados em cubículos apenas focados na sua produção. Agora a pegada é mais colaborativa e conectada. Abaixo listamos alguns sinais deste novo tempo, segundo Lucas Teixeira.

Não se vai ficar em uma só mesa, em um só lugar

Ideias como home-office já são adotadas por muitas companhias. Empresas como a Dell planejam deixar boa parte de seus funcionários trabalhando de casa nos próximos anos. Mas Lucas Teixeira pensa um pouco diferente. “Eu acho que a pessoa ficar 100% home office não é tendência, acho mais importante a mistura de lugar de trabalho”. Para ele, os empregados do futuro próximo farão jornadas mistas, entre o lar e o trabalho. Ou entre eles e um lugar completamente diferente.

Até 2020 serão 90% 

Especialistas garantem que até 2020, quase 90% das corporações devem oferecer aos funcionários alguma modalidade de trabalho a distância – conhecida como teletrabalho, uma modalidade cada vez mais abrangida legalmente no Brasil. 

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Nos Estados Unidos, o home office já conta com 88% dos empregadores tendo políticas estruturadas. Mas ainda há um conservadorismo empresarial que não consegue vem benefícios neste modelo de trabalho. É preciso mexer na cultura organizacional para admitir que o trabalho em home office pode dar certo e ainda ser mais produtivo para a empresa.

Muito embora os cargos ligados diretamente à produção (no caso de indústrias, por exemplo) requerem um ambiente específico, ações mais pontuais e aparato tecnológico, muitos cargos podem ser efetivados por via do home office, desde que haja ampla comunicação, continuidade, efetividade e condições técnicas e funcionais para isso.

No entanto, ficam duas questões centrais: quais são os principais benefícios que o home office pode trazer para o empregado? E para o empregador? A lista é extensa, mas existem alguns benefícios que agregam para ambos os lados. Os principais deles são:

Eliminação de distâncias geográficas: certamente muitos empresários e sócios de negócios já se viram no dilema de contratar ou não determinado funcionário, apesar da capacitação profissional ser adequada, por conta da distância geográfica entre ambos. O problema não é uma novidade, mas a solução, sim. Com a utilização de aplicativos como Skype, WhatsApp, entre outros, a parceria profissional torna-se possível, apesar do distanciamento físico. Vale lembrar que, em alguns casos, de fato é necessário que o profissional atue dentro do escritório e/ou em algum local junto a equipe diariamente, mas a eliminação das distâncias geográficas não deixa de ser uma facilidade que tornou-se possível graças a presença da internet.

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